Bonita é minha cidade,
do Pelô à Liberdade,
Senhor do Bonfim,
Iemanjá, minha sereia.
Bonita é minha aldeia,
do farol da Barra à Ribeira,
sou filho de Gandhy,
descendo a ladeira.
(E aí?)
minha luta capoeira, (vem ver)
eu sou corpo e cabeça, (malê)
minha riqueza é infinita,
é um poço sem fim.
(E aí?)
Meu suingue é groovado, (é axé)
eu sou cabra retado, (de fé)
minha história é a primeira,
ela é a raiz.
Ah, minha Salvador,
eu sou afro, nagô,
minhas origens não vou esquecer
Ah, minha Salvador,
e aonde eu for,
carrego no peito o amor que sinto por você.
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quinta-feira, 28 de agosto de 2014
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
Indigesto bicho-gente
Somos seres engraçados,
malamados,
somos seres fudidos,
somos seres desgraçados
somos seres perdidos.
Somos busca da nossa essência,
reencontro com a própria inocência
que não se encontra não se acha,
pois nós, somos ilusão no deserto,
mortos de sede com o mar perto,
quebra-cabeça que jamais se encaixa.
Somos o sadismo na sua mais fiel crueldade,
a mentira, a personagem vazia,
o esquecimento da paz e cumplicidade,
somos o caos de cada dia.
Somos mesquinhos, traiçoeiros,
escrotos, carniceiros,
somos o cancro e a gangrena,
o que nos destrói é o que nos alimenta
fagocitamos a dor,
regogitamos o amor,
somos uma raça nojenta.
malamados,
somos seres fudidos,
somos seres desgraçados
somos seres perdidos.
Somos busca da nossa essência,
reencontro com a própria inocência
que não se encontra não se acha,
pois nós, somos ilusão no deserto,
mortos de sede com o mar perto,
quebra-cabeça que jamais se encaixa.
Somos o sadismo na sua mais fiel crueldade,
a mentira, a personagem vazia,
o esquecimento da paz e cumplicidade,
somos o caos de cada dia.
Somos mesquinhos, traiçoeiros,
escrotos, carniceiros,
somos o cancro e a gangrena,
o que nos destrói é o que nos alimenta
fagocitamos a dor,
regogitamos o amor,
somos uma raça nojenta.
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