Bonita é minha cidade,
do Pelô à Liberdade,
Senhor do Bonfim,
Iemanjá, minha sereia.
Bonita é minha aldeia,
do farol da Barra à Ribeira,
sou filho de Gandhy,
descendo a ladeira.
(E aí?)
minha luta capoeira, (vem ver)
eu sou corpo e cabeça, (malê)
minha riqueza é infinita,
é um poço sem fim.
(E aí?)
Meu suingue é groovado, (é axé)
eu sou cabra retado, (de fé)
minha história é a primeira,
ela é a raiz.
Ah, minha Salvador,
eu sou afro, nagô,
minhas origens não vou esquecer
Ah, minha Salvador,
e aonde eu for,
carrego no peito o amor que sinto por você.