Hoje corri pra ti encontrar,
saí mais cedo,
me arrumei inteiro,
pra ver o brilho do teu olhar.
Início da noite e lá estava eu,
pavilhão sete, ansioso,
a espera d'um beijo teu
Como de costume nos encontramos,
e olha que estranho, não ficamos,
não é por nada, somos assim,
não gostamos de sentir, imagina assumir?
Então fica assim, tudo subentendido,
onde tudo é nada e nada faz sentido,
onde a noite é uma criança e a lua um ombro amigo.
Jogamos de novo,
damos gelo um no outro,
nos afastamos só pra aumentar a saudade,
e quando estamos perto,
e quando a chama invade,
apagamos o fogo e fugimos pra Marte.
A verdade é que nunca estamos
de toda forma, pra fugir lutamos
por que você sem mim?
por que sofrer assim?
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Dois ouvidos, uma boca.