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segunda-feira, 18 de outubro de 2021

Quem deixa ir tem pra sempre

Sabe lá de onde é que se tira forças... mas um rei, certa vez, me disse que eu devia ser forte. A realeza me explicou sobre as relações de poder e de puro interesse que envolvem qualquer ser humano. Ele detalhou as teorias das relatividades e das conspirações e me contou de Nuno, seu cachorro fiel. O rei me mostrou que o nascer do Sol não é pra todos, que a vida é injusta e usa de golpes baixos pra nos derrubar. Ele me ensinou que confiar é uma fraqueza e que, por isso, devia dar minha confiança pra poucos(ele só confiava em Nuno).
O rei me falou que liderava mais de 20 mil pessoas, que tomava decisões por elas. Cuidava dos exércitos, das plantações, da alimentação, lutava contra as pestes e ainda tentava crescer o reino, expandir os horizontes. Ele conhecia seu povo no olhar, suas histórias e necessidades, mas mesmo assim, não ligava pra nenhum deles, nem pro reino. Tudo que fazia era pelo melhor de si. Para o rei, egoísmo era uma qualidade da qual poucos sabiam desfrutar. O egoísmo é seu motor, de onde ele tirava força, de onde ele inventava força.

O rei era um louco, mas só os loucos sabem.

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